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  Convite ao Divã A introdução da figura do divã no ambiente psicanalítico foi feita por Sigmund Freud, com o objetivo de proporcionar aos pacientes um ambiente mais confortável, no qual fossem capazes de se sentirem mais relaxados, desprovidos de resistências ou defesas causadas pelo contato direto com o olhar do psicanalista. Segundo Lacan, há alguns critérios para iniciar o uso do divã. No início estas se realizam face a face e durante a evolução da análise; tendo como guia o uso da associação livre, a passagem para o divã pode ser realizada. Em certas estruturas a passagem para o divã pode acarretar uma desorganização psíquica que deve ser ponderada. Através do olhar sustêm algo da relação que pode ficar em dificuldade quando o sujeito se encontra no divã. Esse setting é muito importante, mas ele tem de ser adaptado à situação de cada paciente e ao momento em que ele se encontra no processo analítico. Geralmente, o paciente vai para o divã quando já consegue elaborar em um se
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A Fantasia - Por Roger Reis A psicanálise é uma disciplina bem complexa, explorativa, analítica, reveladora e de autoconhecimento profundo, ela revela aspectos da nossa personalidade, da formação da nossa psiquê e repressões que nos moldaram durante nossa vida. É uma técnica perceptiva e de escuta sensível, cujo objetivo principal é a compreensão das dinâmicas do inconsciente que moldam nossa personalidade e o comportamento humano. Entre as diversas faces desse campo, uma das estâncias psíquicas mais visitadas e essencial para nós seres humanos é a fantasia. Neste artigo, pretendo explorar esse conceito tão importante e crucial na prática psicanalítica, entender seu significado e como ele influencia o processo terapêutico, tanto do analista, como do analisando, falaremos sobre esse aspecto tão fascinante que chamamos de “Fantasia”. Não há como falar sobre fantasia sem falar sobre os aspectos duais e fundamentais da análise, pois estamos falando da fantasia, tanto do analista como do an